Gosto das vozes adocicadas, mesmo que elas não digam o que quero ouvir e ainda mais se elas não dizem nada. Gosto de vozes que gritam murmurando qualquer coisa que me faça entender que eu não preciso ser eu. Ah, gosto daquelas vozes que saem dos violões, das guitarras, dos violinos, dos pianos, das palmas, dos sapatos, dos cachorros e do amanhecer. Gosto das vozes que dizem bom dia.